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Amostras analisadas em laboratório confirmam a melhoria da qualidade da água do igarapé.

Há 10 meses, os moradores do Beco Nonato, localizado no bairro cachoeirinha, começaram a ter o esgoto produzido em suas residências, coletado e levado para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Desde então, a Águas de Manaus iniciou também o monitoramento da qualidade da água do igarapé que corta a comunidade. As análises apontam que o igarapé já apresenta melhorias na qualidade da água. Estes resultados estão ligados diretamente à chegada da coleta de esgoto no local, que é a primeira área de palafita do País a receber a estrutura de esgotamento sanitário.

Um dos itens que tiveram uma melhoria significativa é a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Ela é um dos mecanismos mais usados para medir a poluição das águas e a qualidade do tratamento do esgoto. Quanto mais DBO, maior o grau de poluição do corpo hídrico.

De acordo com as amostras coletadas e analisadas pelo laboratório da concessionária e de uma empresa terceirizada, o número de DBO encontrado em setembro de 2022 – antes do esgoto ser coletado – era de 68 mg/L. Dados do monitoramento mais recente, realizado em novembro de 2023, apontam uma queda de 67,5% deste número. Hoje, o DBO é de 22,8 mg/L, o que proporciona melhores condições para vida aquática.

“Fizemos o primeiro monitoramento em setembro do ano passado, quando iniciamos as obras de implantação da rede coletora na comunidade. Em março deste ano, todo esgoto produzido pelos moradores já estava sendo coletado e levado para uma ETE. Hoje, já temos resultados positivos em relação a qualidade da água deste igarapé, que somados aos relatos que ouvimos dos moradores, reforçam sobre a relação do saneamento básico e qualidade de vida, tanto do meio ambiente, como as pessoas”, destaca o diretor-presidente da Águas de Manaus, Diego Dal Magro.

Mais do que dados

Moradora da comunidade Beco Nonato há mais de 40 anos, a dona de casa Ivone Dantas, viveu todas as fases e mudanças na qualidade da água do igarapé. “Quando cheguei aqui a gente via a água do igarapé transparente, não fedia. Com o passar dos anos, a sujeira tomou conta, a gente não tinha o mínimo de qualidade de vida. Hoje eu vejo que é possível voltar a ter vida nesse igarapé. Até o cheiro melhorou”, declara a dona de casa.

Beco Nonato foi o local escolhido pela concessionária Águas de Manaus para começar a receber estruturas inéditas de saneamento. Em 2018, os moradores do local tiveram, pela primeira vez, acesso a rede regular de água tratada. Em 2022, novamente a concessionária inovou com a implantação de rede coletora de esgoto nesta área, que tem como característica, casas construídas em palafitas.

Hoje, mais de 1,7 mil pessoas que vivem em becos e palafitas de Manaus já contam com o serviço de coleta e tratamento de esgoto. O modelo está sendo replicado em outras regiões com as mesmas características.

“Quando eu me mudei para cá, nunca imaginei que iria vivenciar este tipo de melhoria. Nunca nem tinha ouvido falar em esgoto para casas em palafitas. A chegada do esgoto mudou nossa vida. Hoje não temos mais que conviver com o mal cheiro e nem vendo dejetos das pessoas”, reforça a dona de casa, Aldineia Reis, que mora há na comunidade há quatro anos.

Bairros das adjacências, como Adrianópolis, Nossa Senhora das Graças e Centro também estão recebendo a estrutura. Contudo, a participação da população é primordial para que o sistema funcione. “Reforçamos a importância da conexão ao sistema para que possamos usufruir de todos os benefícios que chegam junto com a ampliação do serviço de coleta e tratamento de esgoto. Exemplo disso é o que estamos vivenciando aqui no Beco Nonato, onde todos os moradores estão conectados ao sistema”, ressalta o gerente de projetos, Jean Damasceno.

Rumo à universalização

Para os próximos anos, a concessionária irá investir na implantação de novas redes coletoras e na construção de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Estes investimentos fazem parte do programa Trata Bem Manaus, que tem como objetivo universalizar o serviço na capital amazonense.

Para alcançar a universalização do serviço, em 2033, com 90% de cobertura, serão implantados mais de 2 milhões de metros de redes coletoras. “Hoje, nesta parte de Manaus – Beco Nonato – já percebemos a diferença que faz ter uma estrutura de esgotamento sanitário. Nosso objetivo é que, a partir da universalização, tenhamos mais corpos hídricos sendo despoluídos e, consequentemente, mais pessoas com a qualidade de vida melhorada”, ressalta Dal Magro.

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