Postado por Daniele Brito em 05/set/2025 - Sem Comentários
Com investimentos que ultrapassam R$ 1,6 bilhão, a empresa amplia a cobertura de esgoto em Manaus e contribui diretamente para a preservação dos igarapés e rios.
A maior floresta tropical do planeta guarda riquezas essenciais para a vida. No Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, a importância de preservá-la ganha ainda mais destaque. Em Manaus, o avanço do saneamento se consolida como aliado nessa proteção. Com investimentos robustos, a Águas de Manaus ampliou a infraestrutura de água e esgoto, alcançando resultados expressivos e definindo metas ainda mais ambiciosas para o futuro.
Desde 2018, já foram aplicados mais de R$ 1,6 bilhão em obras de saneamento na capital. Um dos reflexos mais significativos desses investimentos é a universalização do abastecimento de água.
“Estamos falando de uma cidade localizada no coração da Amazônia. Não há como pensar em preservação sem pensar em saneamento. Quando regularizamos o sistema de água, também contribuímos para o uso consciente e responsável desse recurso essencial. O que antes era utilizado sem controle, agora é monitorado e tratado. Nos últimos dois anos, Manaus enfrentou suas maiores estiagens, e os estudos conduzidos por nossos profissionais reforçam a necessidade de cuidar cada vez mais dos nossos corpos hídricos. Nosso compromisso é com o meio ambiente, com a saúde da população e com o futuro da floresta”, afirma Pedro Augusto de Freitas, diretor-presidente da Águas de Manaus.
O ciclo da água e o impacto do esgoto tratado
Na Amazônia, falar de meio ambiente é também falar de água. O ciclo começa na captação dos mananciais, passa pelo tratamento e distribuição para a população, e se completa com a coleta da água utilizada nas residências, seu transporte e tratamento em Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), antes de ser devolvida à natureza.
Um dos principais avanços nesse processo foi a ampliação da cobertura de esgotamento sanitário, que passou de 19% em 2018 para mais de 35% em 2025. Hoje, mais de 600 mil pessoas já contam com coleta e tratamento de esgoto em Manaus. A infraestrutura da concessionária inclui mais de mil quilômetros de redes coletoras e 150 Estações de Tratamento de Esgoto. “Toda essa estrutura demonstra como Manaus tem avançado em esgotamento sanitário. No entanto, os impactos da nossa operação vão além da infraestrutura: contribuímos diretamente para a despoluição de igarapés e rios que, por décadas, foram utilizados como escoamento de esgoto in natura”, destaca o diretor executivo da concessionária, Renee Chaveiro.
Para quem passou a ter acesso à água e se interliga ao sistema de esgotamento sanitário, essas mudanças são uma realidade. A professora aposentada Yone Araújo é moradora do loteamento Campo Dourado, na Zona Norte da cidade. Neste ano, ela passou a ter acesso ao novo serviço. “Eu usei a fossa durante 29 anos porque era a única opção que eu tinha. A partir da chegada do sistema de esgoto, eu logo me interliguei pois sei os benefícios desse serviço. Agora eu sei que o esgoto vai ser tratado antes de ser devolvido pra natureza. Não vou ter mais os dejetos depositados aqui no fundo da minha casa”, disse.
Engajamento comunitário é fundamental
Quando se trata de saneamento básico, em especial do esgotamento sanitário, a participação da população é fundamental para garantir a eficácia dos serviços. Atualmente, a Águas de Manaus está executando obras de expansão do sistema em todas as zonas da cidade. Esses serviços fazem parte do programa Trata Bem Manaus, que tem como meta a universalização do esgotamento sanitário em menos de 10 anos. Para isso, serão investidos mais de R$ 2 bilhões na cidade.
As obras incluem a instalação de novas redes coletoras e dos Terminais de Inspeção e Limpeza (TILs), que permitem a conexão dos imóveis ao sistema. Essa ligação é essencial para garantir que o esgoto gerado nas residências seja coletado e tratado antes de retornar ao meio ambiente. Além disso, a concessionária está construindo novas estações de tratamento, como a ETE Raiz, que será uma das maiores da região.
“A ampliação da rede de esgoto tem efeito direto na saúde pública e na preservação ambiental. Cada litro de esgoto coletado e tratado representa menos poluição em nossos igarapés. Isso só é possível com a adesão da população ao sistema. Por isso, o engajamento comunitário é tão importante. O saneamento é construído a muitas mãos, e os benefícios são compartilhados por todos. Cuidar da Amazônia também é se sensibilizar para o tema do saneamento básico”, reforça Simony Dias, gerente de Responsabilidade Social da Águas de Manaus.
Postado por Camila Henriques em 22/jul/2025 - Sem Comentários
Medidas preventivas elevam tubulações e asseguram a qualidade do abastecimento em regiões impactadas pela subida do rio.
Um dos bairros mais antigos e populosos de Manaus, localizado às margens do rio Negro, o Educandos convive historicamente com o desafio das cheias. Com um cenário marcado por ruas estreitas, becos, escadões e muitas palafitas, a comunidade passou a ter acesso à água tratada desde 2020, após um mapeamento realizado pela Águas de Manaus. Desde então, o local é monitorado, sobretudo em época de cheia. Neste ano, a cota chegou a 29 metros – considerada cota de inundação severa – afetando diretamente centenas de pessoas. Para minimizar os impactos que chegam com a subida do rio, a concessionária intensificou algumas ações preventivas no bairro.
A principal medida adotada foi a elevação de aproximadamente 800 metros de tubulações que fazem o abastecimento para as famílias que vivem na região. A suspensão das redes evita o contato direto com as águas do rio e o risco de contaminação, além de facilitar os serviços de manutenção nas áreas alagadas. A ação já beneficia mais de 500 moradores em situação de vulnerabilidade.
Uma dessas pessoas é a dona de casa Ivone Moura. Moradora do Beco Inocêncio, ela conta que já viu o rio subir e descer por 30 anos e que ações como esta trazem conforto neste período difícil.
“No começo, a gente pegava água em cacimba. Depois trouxeram a água encanada, e isso já melhorou bastante a nossa vida. Mas nessas épocas de cheia, tudo fica debaixo d’água, e a gente fica com receio, né? Agradecemos muito por essa atenção com a gente. Esse serviço que estão fazendo é nota 10. Vieram aqui, mudaram os canos, e com isso vamos continuar recebendo água com qualidade nas nossas torneiras. Somos muito agradecidos por tudo isso”, enfatiza a dona de casa.
Atenção às áreas vulneráveis
Desde a chegada à capital amazonense, a Águas de Manaus realiza estudos e mapeamentos de áreas que necessitam de abastecimento de água. Desta forma, comunidades em regiões como rip raps, palafitas e becos passaram a receber o serviço regularizado. Hoje, mais de 99% da população de Manaus tem acesso ao sistema de distribuição de água tratada, ou seja, o serviço está universalizado.
“Levamos o abastecimento regular para essas comunidades e seguimos monitorando, sobretudo em épocas de cheia, para identificar a necessidade da elevação das tubulações. Esta é uma das medidas da concessionária para garantir que a população siga com acesso a água de qualidade frente aos fenômenos causados pelas mudanças climáticas. Seguiremos acompanhando essas áreas com o objetivo de garantir saúde e dignidade para esses moradores que já sofrem tanto nesse período”, ressalta o gerente de Serviços Comerciais, Paulo Ricardo Silva.
Por se tratar de áreas com famílias que vivem em situação de vulnerabilidade, todos são cadastradas na Tarifa Manaus, que concede desconto de 50% no valor da fatura de água e esgoto, ou na Tarifa 10, que fixa em R$ 10 a conta paga pela população. Hoje, mais de 138 mil famílias são beneficiadas pelos dois programas.
“Levar os serviços de saneamento da concessionária também envolve a adequação às condições financeiras dessas famílias, por isso todos são beneficiadas por uma de nossas tarifas sociais. Em muitos desses locais, a chegada da água também foi a chegada de um comprovante de residência e mater esses moradores regularizados é também uma forma de garantir dignidade para essas pessoas”, ressalta o gerente.
Qualidade e saúde
Toda a água distribuída na cidade de Manaus passa por um rigoroso controle de qualidade que atende aos padrões definidos pelo Ministério da Saúde. Por mês, são realizados aproximadamente 30 mil testes de qualidade, que asseguram saúde para os moradores da capital amazonense.
Essas análises verificam a presença de partículas, substâncias ou microrganismos de origem animal que podem transmitir doenças de veiculação hídrica, como diarreia, disenteria, hepatite A e leptospirose, entre outras. No ano passado, foram realizados mais de 340 mil testes a partir de amostras coletadas em 686 pontos espalhados pela cidade.
Postado por Camila Henriques em 15/jul/2025 - Sem Comentários
Ranking do Saneamento destaca ainda Manaus como uma das capitais brasileiras com maior redução em perdas de água.
O Ranking do Saneamento divulgado pelo Instituto Trata Brasil nesta terça-feira (15) destaca Manaus como a sexta capital do país que mais investiu em saneamento básico entre 2019 e 2023. No período, foram aplicados mais de R$ 1,1 bilhão para a universalização do abastecimento de água tratada e para a expansão dos serviços de coleta e tratamento de esgoto na capital amazonense.
Manaus também é a capital do Norte que mais investiu no setor. As outras seis capitais do Norte do Brasil investiram, juntas, R$ 1,3 bilhão no período analisado. O valor de investimentos em Manaus no período de coleta da pesquisa representa 89% do que foi aplicado em toda a região. Em uma atualização dos números para além do período de análise do Trata Brasil, a capital amazonense chegou ao segundo semestre de 2025 com mais de R$ 1,6 bilhão investidos para a universalização da água e a expansão dos serviços de coleta e tratamento de esgoto.
A pesquisa aponta, ainda, que Manaus segue entre as cinco capitais do país com maior redução em perdas de água, registrando uma evolução de 25 pontos percentuais. Responsável pelo abastecimento de água na capital de 2018, a Águas de Manaus tem trabalhado para diminuir os índices de perdas, investindo principalmente na regularização do abastecimento nas regiões vulneráveis, como becos, palafitas, rip-raps e comunidades.
Em relação à cobertura de água e esgoto, Manaus está entre as dez capitais brasileiras que mais evoluíram no quesito entre 2019 e 2023. Hoje, o abastecimento de água está universalizado na cidade e a cobertura e o tratamento de esgoto seguem em expansão — desde 2018, a cobertura de esgotamento sanitário mais que dobrou na capital amazonense e, em 2025, passa dos 34% de alcance.
Metodologia
A pesquisa do Instituto Trata Brasil usou pela primeira vez dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA). O estudo tem dois anos de defasagem e considera os números de 2023. Portanto, é anterior ao programa Trata Bem Manaus, lançado pela concessionária em 2024 com foco na universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto em menos de dez anos.
Perspectiva
Até 2033, a cobertura de esgoto na capital amazonense chegará a 90%, com a implantação de mais de 2,7 milhões de metros de redes coletoras e a ampliação ou instalação de 70 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). As obras do Trata Bem Manaus já estão em curso em vários pontos da cidade, com destaque para a construção da ETE Raiz, que entrará em operação no segundo semestre deste ano.
“Apesar de ter dois anos de defasagem, o Ranking do Saneamento divulgado pelo Trata Brasil já mostra a evolução dos serviços em Manaus. A cidade vive uma transformação com o acesso à água já universalizado, e com o Trata Bem Manaus, teremos, também, esse processo com os serviços de coleta e tratamento de esgoto, serviços fundamentais para que a população tenha mais saúde e para que a cidade veja, novamente, os seus igarapés limpos”, destaca o diretor-presidente da Águas de Manaus, Pedro Augusto Freitas.
Além da expansão dos serviços, a concessionária também volta as atenções à população vulnerável. Para garantir que os serviços de saneamento básico cheguem a todos, a empresa mantém programas tarifários sociais. Mais de 130 famílias são protegidas pelas tarifas 10 — que fixa em R$ 10 as contas de água e esgoto — e Manauara — que dá desconto de 50% no valor pago pela população.
Postado por Camila Henriques em 14/jul/2025 - Sem Comentários
Grupo visitou comunidades atendidas pela Águas de Manaus e participou de painéis de discussão na capital amazonense.
Uma comitiva do Massachusetts Institute of Technology (MIT) esteve em Manaus para uma série de discussões sobre os desafios de levar saneamento básico às cidades da Amazônia brasileira. O grupo conheceu locais que receberam obras de implantação de redes de água e esgoto na capital amazonense e participou de um workshop com debates sobre as ações para expansão dos serviços de saneamento no Norte do país.
A programação iniciou com uma conversa sobre as soluções para a universalização do saneamento básico em um contexto de intensa expansão demográfica em áreas de vulnerabilidade social. Participaram da mesa o diretor-presidente da Águas de Manaus, Pedro Augusto Freitas, o presidente do Instituto Aegea, Edison Carlos, a professora de Planejamento Urbano do MIT, Gabriella Carolini, o diretor-presidente da Ageman, Elson Ferreira, e o controlador-geral da Prefeitura de Manaus, Alessandro Moreira.
Edison Carlos lembrou a visita recente de uma comitiva da Universidade de Columbia, de Nova York, ao falar da importância do intercâmbio de informações com centros de pesquisa de outros países. “Essas universidades nos procuraram, e isso mostra o reconhecimento ao trabalho que é feito em Manaus, sobretudo com as comunidades vulneráveis. A gente precisa lembrar que metade do planeta não tem saneamento básico, então a experiência que a gente vem desenvolvendo aqui pode servir de modelo para grande parte do mundo que ainda não tem essa infraestrutura tão importante”, apontou o presidente do Instituto Aegea.
O grupo também fez visitas de campo para conhecer as inovações técnicas e sociais encontradas para expandir o acesso aos serviços de saneamento básico nesses locais. Os pesquisadores tiveram a oportunidade de ver de perto o trabalho feito no Beco Nonato, comunidade de palafitas no bairro da Cachoeirinha que se tornou a primeira a ter redes de água e de esgoto. Eles também foram à comunidade Terra da Fé, que também passou a ter acesso ao abastecimento de água tratada. O grupo também conheceu as estruturas de captação de água na Ponta do Ismael (PDI) e Ponta das Lajes (PDL), que abastecem aproximadamente 95% da cidade.
“Fiquei impressionada com o planejamento da Águas de Manaus para levar saneamento à população da cidade. Dá para ligar os desafios que vemos no planejamento urbano com as soluções que a empresa tem encontrado para a cidade, com o olhar na preservação ambiental. Tivemos discussões muito importantes sobre a destinação dos resíduos que produzimos, como valorizamos a água e sobre essa necessidade de reconhecer a importância de sistemas de esgoto que sejam funcionais e sustentáveis, e como isso possibilita muito mais em uma cidade”, reforçou a professora do departamento de Estudos e Planejamento Urbano do MIT, Gabriella Carolini.
A comitiva participou, ainda, de uma série de painéis que debateram os esforços e desafios para a universalização do saneamento básico nos diferentes contextos das cidades da Amazônia. O diretor-presidente da Águas de Manaus, Pedro Augusto Freitas, apresentou o trabalho feito em comunidades vulneráveis como o Beco Nonato e a Terra da Fé, não apenas com a implantação de sistemas de saneamento, como também com a dignidade proporcionada pela chegada dos serviços da concessionária. Os programas Tarifa Manauara (que estabelece desconto de 50% nas contas de água e esgoto) e Tarifa 10 (que fixa em R$ 10 o valor pelos serviços) também foram abordados pelo painel. Hoje, mais de 130 mil famílias são beneficiadas pelos dois programas.
O gestor também destacou o panorama do esgotamento sanitário na cidade a partir do programa Trata Bem Manaus, que traça um plano para a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto na capital amazonense em menos de dez anos.
“Fazer saneamento na Amazônia traz para nós uma série de desafios e compartilhar as experiências é essencial para a gente conseguir avançar na universalização que é tão buscada por todos nós em toda a região Norte do Brasil. A gente tem também participando do debate com colegas nossos de outros países, o bioma Amazônico, como Peru, como Colômbia, e esse intercâmbio de informações, essa troca de ideias é muito importante para que daqui a gente saia com boas práticas que possam ser implementadas aqui em Manaus, na nossa futura operação da Águas do Pará e em toda a região Norte do Brasil”, destacou Freitas.
Postado por Daniele Brito em 07/jul/2025 - Sem Comentários
Iniciativa inclui mais de 10 mil metros de tubulação e marca uma nova ase para famílias que enfrentavam dificuldades para ter acesso à água.
“Já fizemos cacimba, compramos água para poder ter para beber, tivemos que comprar bombas para que a água do poço comunitário chegasse nas nossas casas. Agora, com a chegada da água encanada, nossa vida vai melhorar. Nossa saúde, sabe?”. O relato emocionado é da moradora do Jardim Mauá, Marinete da Silva, de 65 anos. A dona de casa é uma das cinco mil pessoas contempladas pelo serviço de implantação de rede de água na região.
Localizado no bairro Mauazinho, na zona Leste da Cidade, o Jardim Mauá está recebendo mais de 10 mil metros de rede de abastecimento de água. O serviço – que irá garantir o acesso à água tratada diretamente nas torneiras dos moradores – faz parte do projeto que iniciou no ano passado, com a construção de um poço profundo de captação e a implantação de redes de abastecimento.
“A obra contempla mais de 10 mil metros de rede de abastecimento, que levarão água tratada diretamente às casas de cerca de cinco mil moradores. Começamos com a perfuração do poço subterrâneo e a instalação dos primeiros cinco mil metros de rede. Agora, estamos concluindo a fase final, com as ligações domiciliares que garantirão saúde e dignidade para a população”, explica Waldiney Lima, gerente de Projetos da Águas de Manaus.
A previsão é que a obra seja concluída até o final de julho.
Virada de página
Com a nova rede de abastecimento, os moradores do Jardim Mauá terão, pela primeira vez, acesso contínuo à água tratada diretamente das torneiras — uma mudança significativa na vida de quem enfrentava dificuldades diárias para ter água potável.
“Lutamos muito para conseguir essa água. Tínhamos um poço comunitário, mas sempre que a bomba quebrava, precisávamos fazer vaquinha para comprar outra. E mesmo assim, a água não era boa para beber — a gente ainda precisava comprar garrafões. Agora, vamos poder beber água direto da torneira. Estou muito feliz”, comemora Marinete, uma das primeiras moradoras da comunidade.
Qualidade e compromisso
Atualmente, Manaus distribui mais de 700 milhões de litros de água por dia. De acordo com a concessionária, toda essa água passa por rigorosos testes de qualidade para garantir que chegue potável às casas dos manauaras.
Hoje, o abastecimento de água na capital amazonense está universalizado, com atendimento de mais de 99% da população urbana. Contudo, a concessionária segue acompanhando o crescimento da cidade, com o propósito de levar água para toda população, expandindo seus serviços para áreas de expansão da capital que passaram por regularização, como o Parque Mauá.
Postado por Camila Henriques em 01/jul/2025 - Sem Comentários
Equipes da Águas de Manaus elevaram mais de 130 metros de redes de água no beco Nara Leão, na Zona Oeste da capital amazonense.
Em Manaus, o período de cheia afeta diretamente a população que mora em áreas vulneráveis, como palafitas, becos e rip-raps. Nesta semana, a cota de inundação do Rio Negro passou de 29,02, em um índice considerado severo. A Águas de Manaus acompanha diariamente os níveis de subida dos rios e coloca em prática ações preventivas para reduzir os impactos da cheia e garantir o abastecimento de água tratada nas casas localizadas nessas regiões. Uma das medidas é a adaptação das tubulações em áreas de palafitas, como forma de evitar que a estrutura de água seja danificada e os moradores continuem tendo acesso à água de qualidade.
Nesta semana, as equipes da concessionária elevaram mais de 130 metros de tubulações no beco Nara Leão, que fica no bairro São Jorge, na Zona Oeste da capital amazonense. Aproximadamente 200 pessoas moram no local. Com a medida, a rede de distribuição de água não é submersa nos igarapés, evitando a possibilidade de contaminação e facilitando ações de manutenção.
Moradora do local há mais de 40 anos, a dona de casa Lindalva Azevedo conhece bem as dificuldades que os moradores vivem durante esse período e ressalta a importância deste tipo de ação. “A Águas de Manaus se preocupa em tirar essas tubulações da água suja. É algo muito importante, porque esse período de cheia é propício para o aparecimento de doenças, então saber que a água que a gente consome não está em contato com o igarapé sujo já dá uma segurança”, conta a dona de casa.
Além do beco localizado no São Jorge, a concessionária seguirá monitorando a ação da cheia em outras áreas de palafitas na cidade. “A Águas de Manaus está preparada para os cenários de cheia e de estiagem, com planejamento voltado para que a população não sinta no abastecimento de água os efeitos desses fenômenos. Nos últimos dois anos, os índices históricos de seca exigiram a adaptação do sistema de captação de água direto do Rio Negro. Com a cheia, no fim do primeiro semestre de cada ano, também temos essa atenção especial, sobretudo às áreas que são afetadas diretamente pela subida das águas”, aponta o gerente de Serviços da concessionária, Paulo Ricardo Silva.
Hoje, o abastecimento de água tratada está universalizado. Isso significa que mais de 99% da população da capital amazonense tem acesso ao serviço. A concessionária realiza aproximadamente 30 mil análises mensais que atestam a qualidade da água que chega às torneiras. Os testes verificam a presença de partículas, substâncias ou microrganismos de origem animal, que podem transmitir doenças de veiculação hídrica, como diarreia, disenteria, hepatite A e leptospirose, entre outras. Em 2024, foram mais de 340 mil testes realizados a partir de amostras coletadas em 686 pontos espalhados na cidade.
Postado por Camila Henriques em 16/jun/2025 - Sem Comentários
Investimentos desde o início das operações na capital amazonense já superam R$ 1,6 bilhão.
Água tratada, esgoto coletado e um futuro com igarapés limpos. Em sete anos de operação em Manaus, a Águas de Manaus tem transformado a realidade do saneamento básico na capital amazonense. Desde 2018, mais de R$ 1,6 bilhão foram investidos para universalizar o abastecimento de água e expandir a coleta e o tratamento de esgoto, levando saúde e dignidade a milhares de famílias.
“Esses investimentos vão além da construção de estruturas. Manaus alcançou a universalização do abastecimento de água, com atenção especial às áreas mais vulneráveis, como becos, rip-raps e palafitas. É o resultado de um diálogo constante com a população, ouvindo as demandas e entendendo as particularidades de cada região que atendemos”, destaca o diretor-presidente da concessionária, Pedro Augusto Freitas.
Após a universalização da água, a concessionária também acompanha o crescimento urbano da cidade. No ano passado e nos primeiros meses de 2025, mais de 50 Km de redes foram implantados pelas equipes da companhia. Uma das obras em execução é a do sistema de abastecimento de água do Mauazinho, na zona Leste de Manaus – no ano passado, mais de 1,2 mil moradores do Parque Jardim Mauá, uma das comunidades do bairro, passaram a ter acesso à água tratada com a instalação de cinco mil metros de rede e um novo Centro de Produção de Água Subterrânea (CPAS). O sistema segue em construção – para a próxima etapa, serão implantados mais 5 mil metros de rede, que beneficiarão mais de 3,5 mil pessoas no bairro.
Esgotamento sanitário para toda a cidade
Com o abastecimento de água universalizado, a Águas de Manaus volta seus esforços para o esgotamento sanitário por meio do programa Trata Bem Manaus, lançado em 2024. Em menos de dez anos, mais de 90% da população terá acesso ao sistema. Até 2033, serão instalados mais de 2,7 milhões de metros de redes coletoras e implantadas ou ampliadas pelo menos 70 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), com investimentos estimados em R$ 2 bilhões.
As obras já estão em andamento em diversas regiões da cidade, tanto em áreas padronizadas quanto em comunidades fora do padrão urbano. O projeto que levou esgoto ao Beco Nonato, região com casas construídas em palafitas, se tornou referência para soluções replicadas em outras áreas.
Entre as grandes obras do programa, está a nova ETE Raiz. O primeiro módulo da estação, com entrega prevista para os próximos meses, terá capacidade para tratar até 230 milhões de litros de esgoto por mês. A nova estação também permitirá expandir o sistema de esgoto em áreas próximas ao Prosamin+. Além da ETE Raiz, a implantação de redes e ligações avança nas zonas Norte, Sul, Centro-Sul, Leste e Oeste da cidade. Até o fim de 2025, mais de 300 Km de redes serão instalados na capital amazonense.
“Com a universalização do esgotamento sanitário, é possível vislumbrar um futuro com os igarapés de Manaus limpos. Exemplo disso é a ETE Raiz, que impacta positivamente o igarapé do 40. A primeira etapa da Estação, que será entregue em breve, corresponde a 40% de toda a estrutura. Isso representa benefícios para mais de 50 mil pessoas em bairros localizados nas zonas Sul e Leste da cidade”, destaca o diretor executivo da concessionária, Renee Chaveiro.
Tarifas sociais
A inclusão social é uma das marcas da Águas de Manaus. Para garantir que o acesso aos serviços de saneamento básico chegue também às populações mais vulneráveis, a empresa mantém programas tarifários como o Tarifa 10, que fixa o valor da fatura de água e esgoto em R$ 10, e o Tarifa Manauara, que oferece 50% de desconto.
Mais de 130 mil famílias já foram beneficiadas pelos dois programas. Uma das pessoas protegidas pelo Tarifa 10 é a dona de casa Geovana de Almeida, moradora da comunidade Cristo Rei, na Zona Oeste de Manaus. “O cadastro ajudou bastante aqui em casa, porque é uma redução no orçamento da casa. Sem falar que a qualidade do serviço é muito boa. Ter água limpa na torneira é algo que muita gente não dá valor, mas que é fundamental no dia a dia”, afirma.
Enfrentamento à estiagem histórica
A estiagem mais severa já registrada em Manaus foi um dos grandes desafios enfrentados pela concessionária. Para garantir o abastecimento durante esse período crítico, foi necessária uma operação especial, com reforço na infraestrutura e mobilização de equipes técnicas. O esforço garantiu o abastecimento para mais de 2 milhões de moradores, sem interrupções causadas pela vazante.
Atendimento mais próximo da população
O compromisso com a população também se reflete no atendimento. Em março deste ano, a Águas de Manaus inaugurou uma nova loja no Centro da cidade, com estrutura mais ampla, climatizada e equipada para prestar um atendimento humanizado. No local, é possível solicitar serviços, negociar débitos, emitir segundas vias e esclarecer dúvidas.
A iniciativa reforça o reconhecimento conquistado com o Prêmio Reclame Aqui 2024 — a Águas de Manaus foi a única empresa de serviços essenciais da Região Norte a vencer a premiação, destacando-se pela qualidade no atendimento ao cliente.
O relacionamento com a comunidade é outro pilar da atuação da empresa. A Águas de Manaus foi vencedora de duas categorias no Prêmio VOL 2024, que reconhece as melhores práticas de voluntariado do Brasil: Gestão de Programas em Empresas e Profissionais do Ano de Responsabilidade Social. Mais de 200 colaboradores participam ativamente do programa de voluntariado da empresa.
Além disso, a concessionária mantém, há mais de seis anos, o programa Afluentes, que reúne mais de 1,3 mil lideranças comunitárias de todas as zonas da cidade. Os líderes têm um canal direto com a empresa para envio de demandas e construção de soluções conjuntas, reforçando o compromisso com a escuta e diálogo com a população.
Postado por Daniele Brito em 16/abr/2025 - Sem Comentários
Serviço de água não será impactado, mas vias do bairro vão passar por interdição total no período. Obra deve ser concluída na segunda-feira (21).
A Águas de Manaus inicia, nesta quinta-feira (17), uma obra de melhoria em uma adutora de água tratada no bairro Santo Antônio, zona Oeste da cidade. A intervenção faz parte do trabalho de interligação de uma nova tubulação de 1.200 mm, que transportará água da Estação de Tratamento Ponta do Ismael até os reservatórios Mocó e Castelhana.
O serviço de água na cidade não será impactado pelo serviço. Porém, para que os trabalhos sejam realizados com segurança, duas das principais vias do bairro Santo Antônio serão interditadas a partir do dia 17.
Os serviços ocorrem em dois pontos distintos do bairro:
– Esquina da rua Miguel Ribas com a rua São Francisco – As equipes atuarão no cruzamento das vias, que será totalmente interditado durante a execução da obra.
– Avenida Presidente Dutra (entre as ruas 5 de Junho e Sousa Bandeira) – Serão realizadas duas interligações na tubulação ao longo deste trecho.
A previsão é que todas as intervenções sejam concluídas até segunda-feira (21). Durante a execução das obras, a Prefeitura de Manaus dará apoio à obra, por meio da Unidade Gestora de Projetos Municipais de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (UGPM-Água), da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) e do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).
“Estamos falando de uma adutora de 1.200 mm, e toda a obra em torno dela é bem complexa. Esse serviço representa mais segurança operacional e uma melhoria no sistema de abastecimento para mais de 900 mil pessoas”, destaca o gerente de Operações da concessionária, Lineu Machado.
Postado por Camila Henriques em 31/mar/2025 - Sem Comentários
Testes são realizados a partir de amostras coletadas em mais de 600 pontos da cidade.
A água que chega às torneiras da população de Manaus passa por um minucioso tratamento e por análises que atestam a qualidade e a eficiência desse processo. Em 2024, foram mais de 340 mil testes realizados a partir de amostras coletadas em 686 pontos espalhados na cidade.
Diariamente, equipes da empresa percorrem uma rota por esses locais, realizando análises na água e coletando amostras que são enviadas para testes. Além de um laboratório próprio, na Ponta do Ismael, a Águas de Manaus utiliza laboratórios externos nas análises de sua água.
Os testes verificam a presença de partículas, substâncias ou microrganismos de origem animal, que podem transmitir doenças de veiculação hídrica, como diarreia, disenteria, hepatite A e leptospirose, entre outras.
Os dados sobre as análises ficam disponíveis para a população no Relatório Anual de Qualidade da Água, que será entregue junto com as próximas faturas do mês. “No ano passado, foram distribuídos mais de 270 bilhões de litros de água na cidade. Essa água passa por um tratamento que envolve a retirada de impurezas, desinfecção e correção de acidez. Com esse cuidado, o produto que chega para a população pode ser consumido com segurança”, destaca o gerente de Operações da Águas de Manaus, Lineu Machado.
Postado por Daniele Brito em 10/fev/2025 - Sem Comentários
Comunidade fundada há seis anos terá acesso à água tratada pela primeira vez.
“Vamos parar de beber água da cacimba – que é uma água que pode causar doenças -, e vamos ter o nosso tão sonhado comprovante de residência, ou seja, a chegada da água encanada vai transformar a vida de todos os moradores. Para a gente, é muito mais que água, é dignidade mesmo. A expectativa de todos por aqui é muito grande, chega a emocionar”. A declaração é de Elenilson Oliveira, morador e liderança da comunidade Anexo Gilberto Mestrinho, na zona Leste de Manaus, fundada há aproximadamente seis anos e que começou a receber obras de implantação de rede de abastecimento de água regular na última semana.
No local, estão sendo implantados 750 metros de rede que irão beneficiar mais de 120 famílias que vivem em situação de vulnerabilidade. A comunidade é composta por 10 vias, entre ruas e becos.
As obras foram iniciadas na última segunda-feira (03) e devem ser concluídas em até 10 dias. O local faz parte do mapeamento que a Águas de Manaus realiza para acompanhar o crescimento vegetativo da cidade, por meio do programa “+Águas”. De acordo com o gerente de Projetos da concessionária, Waldiney Lima, o avanço do serviço reflete positivamente na qualidade de vida das pessoas que moram nessas áreas.
“A partir de agora, essas famílias poderão contar com água tratada chegando diretamente nas torneiras. Isso irá mudar as vidas dessas pessoas que até hoje buscavam alternativas para ter acesso à água, muitas vezes de procedência duvidosa. Após a finalização da implantação da rede realizaremos as ligações com as residências para garantir que cada imóvel seja devidamente abastecido”, destaca o gerente.
Consolidação
Desde que iniciou a atuação em Manaus, a concessionária realizou ações que resultaram na universalização do serviço de abastecimento de água tratada na capital amazonense. Hoje, mais de 99% da cidade é abastecida regularmente pelas estruturas da companhia.
No mesmo período, também foram realizados investimentos em melhorias no sistema já existente para redução das perdas. Com isso, Manaus está entre as capitais que mais diminuíram o índice de perdas de água no Brasil, segundo dados do Instituto Trata Brasil.
“Estas ações de regularização e de melhorias no sistema refletem na qualidade dos serviços prestados, além de contribuírem para a preservação do meio ambiente, por meio da segurança hídrica da cidade. Levamos água para os moradores e orientamos o uso consciente. Isso vai desde como eles utilizam este bem até a maneira como irão devolvê-lo à natureza, com o uso das redes de esgoto”, ressalta Waldiney Lima.