Postado por Daniele Brito em 05/set/2025 - Sem Comentários
Com investimentos que ultrapassam R$ 1,6 bilhão, a empresa amplia a cobertura de esgoto em Manaus e contribui diretamente para a preservação dos igarapés e rios.
A maior floresta tropical do planeta guarda riquezas essenciais para a vida. No Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, a importância de preservá-la ganha ainda mais destaque. Em Manaus, o avanço do saneamento se consolida como aliado nessa proteção. Com investimentos robustos, a Águas de Manaus ampliou a infraestrutura de água e esgoto, alcançando resultados expressivos e definindo metas ainda mais ambiciosas para o futuro.
Desde 2018, já foram aplicados mais de R$ 1,6 bilhão em obras de saneamento na capital. Um dos reflexos mais significativos desses investimentos é a universalização do abastecimento de água.
“Estamos falando de uma cidade localizada no coração da Amazônia. Não há como pensar em preservação sem pensar em saneamento. Quando regularizamos o sistema de água, também contribuímos para o uso consciente e responsável desse recurso essencial. O que antes era utilizado sem controle, agora é monitorado e tratado. Nos últimos dois anos, Manaus enfrentou suas maiores estiagens, e os estudos conduzidos por nossos profissionais reforçam a necessidade de cuidar cada vez mais dos nossos corpos hídricos. Nosso compromisso é com o meio ambiente, com a saúde da população e com o futuro da floresta”, afirma Pedro Augusto de Freitas, diretor-presidente da Águas de Manaus.
O ciclo da água e o impacto do esgoto tratado
Na Amazônia, falar de meio ambiente é também falar de água. O ciclo começa na captação dos mananciais, passa pelo tratamento e distribuição para a população, e se completa com a coleta da água utilizada nas residências, seu transporte e tratamento em Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), antes de ser devolvida à natureza.
Um dos principais avanços nesse processo foi a ampliação da cobertura de esgotamento sanitário, que passou de 19% em 2018 para mais de 35% em 2025. Hoje, mais de 600 mil pessoas já contam com coleta e tratamento de esgoto em Manaus. A infraestrutura da concessionária inclui mais de mil quilômetros de redes coletoras e 150 Estações de Tratamento de Esgoto. “Toda essa estrutura demonstra como Manaus tem avançado em esgotamento sanitário. No entanto, os impactos da nossa operação vão além da infraestrutura: contribuímos diretamente para a despoluição de igarapés e rios que, por décadas, foram utilizados como escoamento de esgoto in natura”, destaca o diretor executivo da concessionária, Renee Chaveiro.
Para quem passou a ter acesso à água e se interliga ao sistema de esgotamento sanitário, essas mudanças são uma realidade. A professora aposentada Yone Araújo é moradora do loteamento Campo Dourado, na Zona Norte da cidade. Neste ano, ela passou a ter acesso ao novo serviço. “Eu usei a fossa durante 29 anos porque era a única opção que eu tinha. A partir da chegada do sistema de esgoto, eu logo me interliguei pois sei os benefícios desse serviço. Agora eu sei que o esgoto vai ser tratado antes de ser devolvido pra natureza. Não vou ter mais os dejetos depositados aqui no fundo da minha casa”, disse.
Engajamento comunitário é fundamental
Quando se trata de saneamento básico, em especial do esgotamento sanitário, a participação da população é fundamental para garantir a eficácia dos serviços. Atualmente, a Águas de Manaus está executando obras de expansão do sistema em todas as zonas da cidade. Esses serviços fazem parte do programa Trata Bem Manaus, que tem como meta a universalização do esgotamento sanitário em menos de 10 anos. Para isso, serão investidos mais de R$ 2 bilhões na cidade.
As obras incluem a instalação de novas redes coletoras e dos Terminais de Inspeção e Limpeza (TILs), que permitem a conexão dos imóveis ao sistema. Essa ligação é essencial para garantir que o esgoto gerado nas residências seja coletado e tratado antes de retornar ao meio ambiente. Além disso, a concessionária está construindo novas estações de tratamento, como a ETE Raiz, que será uma das maiores da região.
“A ampliação da rede de esgoto tem efeito direto na saúde pública e na preservação ambiental. Cada litro de esgoto coletado e tratado representa menos poluição em nossos igarapés. Isso só é possível com a adesão da população ao sistema. Por isso, o engajamento comunitário é tão importante. O saneamento é construído a muitas mãos, e os benefícios são compartilhados por todos. Cuidar da Amazônia também é se sensibilizar para o tema do saneamento básico”, reforça Simony Dias, gerente de Responsabilidade Social da Águas de Manaus.
Postado por [email protected] em 05/set/2022 - Sem Comentários
Comemorado nesta segunda-feira, 5 de setembro, o Dia da Amazônia chama a atenção da sociedade e convida para a reflexão sobre o bioma. Na maior capital da região, a Águas de Manaus atua com foco na preservação e nas melhorias ambientais e sociais que ela proporciona, com investimentos que passam de R$ 600 milhões desde o início da atuação da concessionária na cidade, em 2018.
Os números se tornam realidade quando começa a se observar as mudanças na realidade da capital. Comunidades que nunca tiveram acesso a água e ao serviço de esgotamento sanitário hoje têm águas em suas torneiras e redes de esgoto conectadas.
No período de operação da empresa em Manaus, já foram implantados mais de 150 mil metros de rede de água potável, que passa por mais de 300 mil testes de qualidade por ano. Manaus é a capital com mais avanços tanto na coleta total de esgoto (acréscimo de 115,62%) quanto no abastecimento de água tratada (aumento de 11,06%) no país. Para os próximos cinco anos, a estimativa é que a empresa chegue a R$ 1 bilhão em investimentos.
O lado social é prioridade da concessionária. Recentemente, a cidade alcançou a marca histórica de 100 mil famílias cadastradas na Tarifa Manauara, que concede desconto de 50% nas tarifas de água e esgoto a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Quando a Águas de Manaus começou a operar, apenas 20 mil famílias participavam do programa.
“O ganho ambiental que o saneamento básico representa para uma cidade no coração da Amazônia é imensurável. Estamos nas ruas 24 horas por dia, sete dias por semana, com ações que atendem a toda a capital e investindo em ferramentas que possam facilitar esse atendimento. Colocar água e sistema de esgoto na casa das pessoas é algo primordial, é dar dignidade a elas”, resumiu o diretor-presidente da concessionária, Thiago Terada.
Estrutura
O trabalho vem com o apoio de uma estrutura que conta com quatro Estações de Tratamento de Água (ETAs) e 76 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Como os nomes sugerem, esses locais recebem a água e o esgoto, respectivamente, para minuciosos processos de tratamento. No caso da água, são realizadas correções de acidez e adição de cloro e de flúor para o retorno à natureza; já com o esgoto, mais de 50 milhões de litros de dejetos são coletados por dia na maior infraestrutura do Norte do país.
“Manaus é uma cidade banhada pelo Rio Negro, um dos maiores cursos d´água do mundo. Fazer esse tratamento em poucas horas requer um trabalho complexo, feito com muita competência e dentro das normas técnicas em áreas de difícil acesso e que, em relação ao esgoto, precisam de estações elevadas. Fazemos análises seguidas e detalhadas para que esses detalhes não escapem às várias particularidades de Manaus”, aponta o diretor executivo da concessionária, Diego Dal Magro.