Postado por Daniele Brito em 05/dez/2025 - Sem Comentários
Quarta edição da premiação reconhece 25 trabalhos, estreia novas categorias e reúne 600 pessoas em noite marcada pela valorização do jornalismo amazonense.
O 4º Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental, realizado na noite desta quinta-feira (04), se destacou por registrar 300 inscrições, o maior número já alcançado desde a criação da premiação. O evento reuniu jornalistas profissionais e estudantes que produziram conteúdo sobre saneamento básico, sustentabilidade e meio ambiente, consolidando o prêmio no calendário anual do jornalismo amazonense. Ao todo, 25 trabalhos foram premiados em 11 categorias.

Este recorde de inscrições consolidou de vez o Prêmio Águas de Manaus no calendário do jornalismo regional. “Estamos muito felizes com este resultado. Tivemos 300 inscrições, com materiais que trazem a discussão sobre a importância do saneamento para a melhoria da vida das pessoas e do meio ambiente. Os jornalistas de Manaus estão de parabéns. Recebemos matérias de elevado nível de qualidade, e nosso reconhecimento é para todos que participaram”, destacou o diretor-presidente da Águas de Manaus, Pedro Augusto Freitas.
A cerimônia reuniu aproximadamente 600 pessoas no Armazém XV, no Centro Histórico de Manaus, às margens do rio Negro. As próprias águas do rio inspiraram muitas reportagens premiadas, como a grande vencedora da noite, “Amazônia Água Nossa”, da jornalista Daniela Branches, da Rede Amazônica. Produzida por ela, Luana Lima, Gato Júnior, Henrique Filho e Ailton Gonçalves, a matéria conquistou o Grande Prêmio e o 1º lugar em Telejornalismo.
“Estou muito feliz de ganhar, pela segunda vez, o Prêmio de Jornalismo da Águas de Manaus. A ideia surgiu de uma conversa sobre o lixo nos rios. Descobri que todos os dias são retirados 700 milhões de litros de água da natureza para que nós tenhamos acesso a essa água tratada e que disso tudo, somete 62 milhões retornam em forma de esgoto tratado. Então é preciso cuidar dessa água, se conectar ao esgoto para que todos ajudem na preservação desse bem tão valioso”, destacou a jornalista.

Outro destaque foi a jornalista Nicole Gomes que conquistou o 1º lugar em Áudio e o 2º lugar na categoria Trata Bem Manaus com a matéria “Memória e alerta ambiental impulsionam recuperação dos igarapés de Manaus por meio do saneamento”, veicula na rádio CBN Amazônia.
“Estou muito feliz e emocionada. É a primeira vez que participo do Prêmio Águas de Manaus e ganhar esse prêmio é surpreendente porque a gente em certo sentido é porta-voz da Amazônia, especialmente porque fala sobre saneamento básico e a preservação da natureza é muito importante. Agora é se preparar para o ano que vem”, comemorou.

Entre os novos talentos, a Fametro se destacou como bicampeã na categoria destinada aos estudantes de Jornalismo, com a reportagem “Do Igarapé ao Cotidiano: O esgoto que ameaça turistas e moradores”, produzida por Camila Vieira de Sant’ Anna e Claudia Miranda Bezerra.
“Ficamos muito felizes porque esse resultado do nosso trabalho dentro da sala de aula. Quero agradecer ao apoio da faculdade na elaboração desse trabalho”, destacou a universitária.

Novidades
Este ano, duas novas categorias estrearam na premiação: COP 30 e Mídias Digitais, que ampliaram o alcance e a diversidade dos materiais enviados. Somente nessas categorias foram inscritos 40 materiais. “A inclusão das categorias COP 30 e Mídias Digitais representa a evolução natural do prêmio e reforça nosso compromisso em dialogar com os temas que estão moldando o futuro da comunicação e do meio ambiente. Essas novas frentes ampliam o olhar sobre o saneamento e mostram como o jornalismo amazonense está atento às transformações globais e às novas formas de produzir conteúdo. Ficamos muito satisfeitos em ver a excelente adesão nessas categorias”, ressalta o diretor-presidente da concessionária, Renne Chaveiro.
Na categoria Mídias Digitais, a jornalista Isabella Pina venceu com a reportagem do A Crítica, “IA a serviço do saneamento em Manaus”, que aborda a relação entre inteligência artificial e sustentabilidade.
“Estou super orgulhosa por ter ganhado esse prêmio. Eu e meu time do Jornal e Portal A Crítica, da Rede Calderaro, estamos muito felizes. Falamos sobre a revolução da Inteligência Artificial junto a Águas de Manaus em prol do saneamento. Obrigada a todos”, frisou a jornalistas.

Já na categoria COP 30, o vencedor foi Patrick Marques, com a matéria “Saneamento em palafitas de Manaus apresentado na COP30 inspira soluções para periferias amazônicas”, publicada no portal G1 Amazonas.
“É muito emocionante. Desde quando a Águas de Manaus anunciou que teria essa categoria e eu soube que iria cobrir a COP 30 e eu meu editor Daniel já começamos a pensar no que a gente poderia fazer para concorreu ao prêmio. E um fato interessante é que lá no evento, em todas as áreas que visitei, somente a Águas de Manaus esteve levando o nome de Manaus. Então falar sobre todo esse trabalho que foi mostrado e debatido lá na COP é motivo de orgulho. Estou muito emocionado”, revelou.

Confira a lista completa de vencedores do 4º Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental:
Universitário:
Vencedoras: Camila Vieira e Cláudia Miranda (Fametro) – Do Igarapé ao Cotidiano: O esgoto que ameaça turistas e moradores
COP 30:
Vencedor: Patrick Marques (G1 Amazonas) – Saneamento em palafitas de Manaus apresentado na COP30 inspira soluções para periferias amazônicas
Mídias Digitais:
Vencedora: Isabella Brasil de Pina (portal A Crítica) – IA a serviço do saneamento em Manaus
Fotojornalismo:
1º colocado – Michell Melo (Revista Fiocruz Amazônia) – Água e esperança na Amazônia
2º colocado – Ricardo Oliveira (Cenarium) – Água limpa leva esperança às palafitas de Manaus, maior metrópole da Amazônia
3º colocado – Orlando Junior (portal do Mario Adolfo) – Sistema de captação de água potável beneficia população afetada pela seca na Amazônia
Webjornalismo:
1º colocado – Alinne Sâmia Gomes (Cenarium) – Água limpa leva esperança às palafitas de Manaus, maior metrópole da Amazônia
2º colocado – Gabriel Lopes (portal Rios de Notícias) – A “sede” do Catalão
3º colocado – Werica Lima (portal Sumaúma) – Maromba, fome e balsa: as vidas entre as cheias e as secas do Rio Negro
Áudio:
1º colocado – Nicole Gomes Pereira (CBN Amazônia) – Memória e alerta ambiental impulsionam recuperação dos igarapés de Manaus por meio do saneamento
2º colocado – Hiolanda Mendes de Lima (rádio Rio Mar) – Força das mulheres indígenas garante água potável em bairros de Manaus
3º colocado – Mauricio Max (rádio BandNews Difusora) – Escassez hídrica: mudanças climáticas e perda de superfície de água atingem cenário urbano de Manaus
Impresso:
1º colocado – Cley Medeiros (jornal A Crítica) – IA começa a comandar rede de saneamento em Manaus
2º colocado – Elen Viana e André Moreira (jornal EM TEMPO) – Poluição plástica ameaça rios do Amazonas
3º colocado – Francisco Gomes da Silva (Revista PIM Amazônia) – Entre inclusão e inovação: os bastidores do tratamento de água e esgoto em Manaus
Repórter Cinematográfico:
1º colocado – Luzimar Bessa Pinto – TV Diário – Manaus pressiona e Rio Negro enfrenta sinais de exaustão
2º colocado – José Américo Barbosa Viana (TV A Crítica) – Da cacimba à água encanada: o líquido da prosperidade para os moradores da comunidade anexo Gilberto Mestrinho
3º colocado – Aldemir Maia da Silva (TV Record Manaus) – Água que corre, lixo que sufoca
Telejornalismo:
1º colocado – Daniela Branches (Rede Amazônica) – Amazônia Água Nossa
2º colocado – Ivan Duarte (TV Record Manaus) – Água tratada melhora vida de povos indígenas no Amazonas
3º colocado – Giovanna Andrade (TV A Crítica) – Saneamento em comunidades indígenas
Trata Bem Manaus
1º colocado – Ivan Duarte (TV Record Manaus) – Água tratada melhora vida de povos indígenas no Amazonas
2º colocado – Nicole Gomes Pereira (CBN Amazônia) – Memória e alerta ambiental impulsionam recuperação dos igarapés de Manaus por meio do saneamento
3º colocado – Carolina Diniz Garcia Gomes (Rede Amazônica) – Saneamento básico em Manaus: avanços e desafios para melhorar a qualidade de vida
GRANDE PRÊMIO – Daniela Branches (Rede Amazônica) – Amazônia Água Nossa
Postado por [email protected] em 06/dez/2023 - Sem Comentários
Segunda edição do evento teve 113 inscritos de mais de 40 veículos de comunicação da cidade.
Profissionais da imprensa local foram reconhecidos durante a cerimônia de premiação da segunda edição do Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental, que teve como tema “Saneamento: o futuro em pauta hoje”. O evento reuniu profissionais de diversos veículos de comunicação da capital amazonense, em uma noite com a entrega de 20 prêmios em oito categorias. Aproximadamente 500 pessoas participaram do evento, no Salão Nobre do SESI Clube do Trabalhador, na zona leste da cidade.
Ao todo, 113 materiais jornalísticos foram inscritos, o que representa um salto de mais de 60% em relação à primeira edição do prêmio. Mais de 40 veículos de imprensa participaram desta edição. “Foi um nível altíssimo e a quantidade de inscritos mostra que o saneamento básico é um tema que merece essa atenção especial por parte da imprensa. Esse momento é de agradecer também a eles pela dedicação e pelo empenho que colocaram nestes materiais”, comenta o diretor-presidente da Águas de Manaus, Diego Dal Magro.
A novidade neste ano foi a inclusão da categoria Repórter Cinematográfico. Quem levou o primeiro lugar foi o cinegrafista Rômulo da Silva Reis com o trabalho “Água Que Transforma Vidas”, exibido pela TV Norte.

“Estou muito emocionado por ter ganhado esse prêmio. Fui convidado pela Mariana Rocha para fazer uma matéria especial. Chegando lá, eu vi a possibilidade de fazer imagens que tocassem os telespectadores sobre a importância do saneamento e de como as vidas das pessoas mudam com a chegada dele. Trabalho como repórter cinematográfico há 20 anos e hoje, ser reconhecido, é motivo de muita alegria”, diz Rômulo.
Foram entregues premiações em mais sete categorias: Universitário, Impresso, Fotojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo, Radiojornalismo e o Grande Prêmio de Jornalismo – este último, para a reportagem que alcançou a maior pontuação entre todos os inscritos.
Nesta edição, o Grande Prêmio foi para Catiane Moura, da Rede Amazônica, pela reportagem “Desperdício de Água – Impactos e Conscientização”. O reconhecimento emocionou a jornalista e a sua equipe. O material também foi premiado na categoria Telejornalismo.

“Eu estava afastada da TV há dois anos. Quando retornei para a Rede Amazônica, recebi essa missão: falar sobre o desperdício da água. Durante a apuração, descobrimos que Manaus tinha reduzido esse índice. A partir daí, procuramos a concessionária e descobrimos sobre os investimentos, todos os processos para captar a água, tratar e levar até as casas das pessoas e conhecemos pessoas com histórias que precisavam ser contadas. Em televisão, a gente trabalha com muitas pessoas e todos ganharam esse prêmio. Agora é só comemorar!”, afirma Catiane.
Diretamente da Colômbia, onde está trabalhando, o jornalista Lucas Vasconcelos, do jornal A Crítica, celebrou bastante o prêmio na categoria Impresso.
“Foi incrível receber a notícia do primeiro lugar. Infelizmente não pude estar presente para receber o prêmio, mas vibrei da mesma forma como se estivesse. Importante destacar que essa reportagem só nasceu graças à luta incansável dos líderes comunitários em manter viva as poucas nascentes com água potável que existem em Manaus. Uma cidade que antes era banhada por igarapés que hoje já estão praticamente extintos. As nascentes do Mindu precisam ser cuidados e preservadas pois fazem parte do patrimônio da nossa cidade”, sintetiza Lucas.
No palco, ele foi representado por Márcio Ricardo Carmim da Silva, fotógrafo que o acompanhou na pauta. Ele também foi premiado e ficou em primeiro lugar na categoria Fotojornalismo.

“Eu tive a ideia de ir até o Mindu para fazer uma matéria. Chamei o Lucas, mas não sabíamos ainda o que iríamos encontrar. Procuramos um especialista que nos levou na nascente do Mindu, onde a água é limpa. Lá durante a apuração, o pesquisador tirou a folha e fez a ‘copo’ para tomar e demonstrar como aquela água é limpa. Na hora fiz o click. Foi um trabalho de parceria entre eu e o repórter e o resultado foi esse. Estou muito feliz”, Márcio.
Case Beco Nonato
Durante a festa, as ações da Águas de Manaus para levar saneamento básico a comunidades vulneráveis foram destacadas. O projeto simbólico do Beco Nonato (primeira área de palafitas a receber água e ter acesso ao esgotamento sanitário) ganhou uma homenagem logo na entrada da festa, com uma reprodução feita pelos artistas Antônio Paulo Rodrigues de Souza, Sincler Dias de Souza e Adilson Bittencourt de Araújo.

“É um trabalho que muito nos orgulha e que também apareceu em várias reportagens que estavam inscritas. Reconhecer os jornalistas é algo que temos muita felicidade de fazer. Esses profissionais ajudam a tirar dúvidas, explicam e, com muita credibilidade, conseguem traduzir informações que muitas vezes são mais técnicas”, destaca Celso Paschoal, diretor executivo da Águas de Manaus.
Veja a lista de vencedores:
Categoria Universitário – Camila Barbosa Oliveira, Francisco Gomes e Sofia Castro, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com a reportagem Águas subterrâneas de Manaus: contaminação silenciosa (publicada no portal LabF5)
Categoria Fotojornalismo
1º lugar: Márcio Ricardo Carmin da Silva – Nascentes lutam para sobreviver (jornal A Crítica)
2º lugar: Raphael Alves – Baixa vazão histórica do principal afluente do Amazonas (Agência EFE)
3º lugar: Sérgio Ricardo de Oliveira – Desafio entre preservação e desenvolvimento econômico no Rio Tarumã-Açu em Manaus (Revista Cenarium)
Categoria Webjornalismo:
1º lugar: Ana Kelly Franco de Figueiredo, Muniz Neto e Marcos Sérgio Jr. – Igarapés de Manaus: Gotas de esperança resistem a rios de descaso (Portal Norte)
2º lugar: Eliena Monteiro de Jesus – Rio Negro fornece mais de 700 milhões de litros de água por dia para Manaus (portal g1 Amazonas)
3º lugar: Isabelle Almeida Lima – Saneamento para o futuro: conheça o primeiro beco de palafitas a receber esgotamento sanitário em Manaus (portal Amazônia)
Categoria Áudio:
1º lugar: Bruno Elander Cavalcante Paulo – Ciência une saneamento e respeito ao meio ambiente (Rádio Rio Mar)
2º lugar: Cindy Patricia Lopes da Silva – Manaus desperdiça mais da metade da água potável captada pelo sistema de saneamento (rádio BandNews Difusora)
3º lugar: Guilherme Guedes de Lima – Avanço nos serviços de coleta e tratamento de água e impactos sociais em meio à seca (Rádio Norte)
Categoria Impresso:
1º lugar: Lucas Alves de Vasconcelos Neto – Nascente do Mindu luta pela sobrevivência (jornal A Crítica)
2º lugar: Jonathan Ferreira Bernardo
Saneamento básico garante saúde e renda (jornal Em Tempo)
3º lugar: Simone de Souza Lima
Seca expõe risco com lixo e saneamento (jornal Diário do Amazonas)
Categoria Repórter Cinematográfico
1º lugar: Rômulo da Silva Reis
Água que Transforma Vidas (TV Norte)
2º lugar: Pedro Afonso Gadelha de Assis
Pesquisa em igarapé analisa qualidade da água e contribuiu para preservação (TV A Crítica)
3º lugar: Charles Pessoa
Realidades opostas do saneamento em Manaus (TV Record)
Categoria Telejornalismo
1º lugar: Catiane da Silva Moura, Henri Clay, Mayane Holanda, Monalissa Gonçalves e Mateus Sena – Desperdício de água: impactos e conscientização (Rede Amazônica)
2º lugar: João Luiz Rodrigues Onety, Lia dos Santos, João Floriano, Charles Pessoa, Irailton Vilaça, Carlos William, Laís Ferreira e Camila Seixas – Realidades opostas do saneamento em Manaus (TV Record Manaus)
3º lugar: Luan Herman, Mariana Rocha, Alexandre Salles, Rômulo Reis, Jayana Furukawa, Leandro Santos – Água que transforma vidas (TV Norte)
GRANDE PRÊMIO DE JORNALISMO
Catiane da Silva Moura
Desperdício de água – impactos e conscientização (Rede Amazônica)
Equipe:
Catiane Moura – Repórter
Henri Clay – Repórter Cinematográfico
Mayane Holanda – Editora de texto
Monalisa Gonçalves – Editora de vídeo
Mateus Sena – Produtor